sexta-feira, 15 de agosto de 2014

Viagem a NYC - Parte 2


 Domingão… dia de ficar à toa em casa, assistir a televisão, comer coisinhas caseiras, bocejar até meio dia... só que não, hahaha. Pelo menos não pra gente. Nosso domingo foi nada mais nada menos do que relacionado à Estátua da Liberdade! Estávamos bem animados, pois tudo o que se ouve falar é sobre a famosa Estátua que guarda e simboliza o país. Como era de se esperar, acabamos perdendo o horário pela manhã, afinal... apagamos que nem uma montanha de pedra, inertes, hahaha. Pegamos o metrô de todo dia e, para chegar ao local do barco para a visita à Estátua, tem de se ir até a última parada do metrô (chamada South Ferry). Não tem erro... é tão, mas tão lotado de gente que basta seguir o fluxo. Não precisa pedir muitas informações pros agentes que ficam nas praças, você muito provavelmente não vai precisar. O local também é bem sinalizado, com banners e placas informando com setas as orientações até a venda de tickets para o passeio de barco (e, claro, sempre haverá um turbilhão de gente nas filas). O ingresso custa U$18 (não tem taxes depois, esse é o valor que se paga mesmo). De imediato, a gente pode achar um pouco salgado o valor, mas... acreditem... vale a pena. =) A gente visita a ilha com a famosa Estátua, visita outra ilha próxima para visitar um museu onde já foi o centro de imigração no século XIX e XX e, de quebra, ainda fazemos o passeio de barco para esses locais. É bem divertido. =) Temos uma visão única da cidade, cheia de prédios, e cabe bastante gente no barco. Você sempre consegue um cantinho maroto para conseguir uma foto legal! (Fotos) E ainda sem contar a delícia de brisa que tomamos, sentindo aquele cheirinho de água e lodo – sim! Eu amo esse cheirinho! -, e ouvindo as ondas batendo contra as pedras dos ancoradouros. É um passeio pra quase a manhã ou tarde todas, especialmente no museu (Ellis Island).

Vini contra o sol, um pouco antes de começar o passeio de barco! =D

Olha que vista linda quando o barco começa a se distanciar da ilha...

Todo mundo quer tirar foto da famosa Estátua...

Olha ela lá, e as pessoas bem pequenininhas já na outra ilha.

A Estátua que guarda o país.


Vista de pertinho!

Cosquinha nela!

Vini quer estudar, ele quer a Constituição!

Como todo americano costuma fazer... um bom e velho Gift Shop (Loja de Souvenirs)



                A Estátua é, sim, bem bonita. Disso ninguém tem dúvidas. Ela é bem conservada, de cor verde-azulada, e localizada numa ilha bonita e limpinha. Porém, achamos que ela era bem menor do que o pessoal fala, e, sinceramente.... Achamos que o Cristo Redentor é tão bonito quanto... tão digno quanto, merece elogios do mesmo modo. O pessoal em geral tem mania de acrescentar pontos aos contos... É bonito, sim, mas nada que seja uma das 7 maravilhas do mundo.
                Ah, sim... apenas um adendo... para entrar para a fila do passeio de barco, depois que se compram os tickets, tem de se enfrentar uma outra sessão de segurança – eles são beeeem chatos com isso. Chega a dar nos nervos o nível de controle que eles exercem sobre tudo e todos. Muitas vezes, os seguranças, agentes ou policiais acabam sendo BEM rudes e ríspidos, mas aprendemos a levar isso na boa, sem tocar o lado pessoal. Apenas concorde com a cabeça, faça o que ele fala e respira fundo... Tem certas ocasiões em que parece uma neurose absurda, mas... sei lá, né?! Os caras passaram por situações bem complicadas, a gente entende o lado deles também.
                Bom, quanto ao museu dos imigrantes, não conseguimos ver tudo infelizmente. Era muita coisa, muita informação e exposição. Foi uma pena, pois não tínhamos ideia de que seria tão cheio de atração por lá. Lemos algumas sessões sobre a história da ilha, o que é muitíssimo interessante! Eles falam muito sobre os imigrantes europeus que vieram trabalhar nos EUA, aqueles que praticamente ergueram o país. Também contam sobre os asiáticos, especialmente os chineses, que eram nada mais nada menos do que 50% da força de trabalho em várias fábricas e, muitas vezes, eram excluídos da sociedade. Um exemplo foi um cartaz que vimos numa das exposições, mencionando a massiva participação de chineses na construção de uma estrada super importante, mas que foram excluídos da foto de inauguração. =(
                Também falam muito sobre a miscigenação e o pluralismo cultural que forma, hoje, a identidade americana. Isso tudo resumiu nossa estadia de quase um ano neste país: ouvimos idioma de tudo quanto é canto do mundo, comemos comida de vários países, e lidamos com culturas de todo modo diferente. Foi, em suma, uma experiência ímpar! Coisa que só se faz quando se sai pra viajar. =)
Museu na Ilha Ellis (Ellis Island)
                Lá pela região da Estátua, há vários outros pontos turísticos uns bem famosos, outros nem tanto. Aproveitamos a logística para conhecer o Charging Bull, que, reza a lenda, dá sorte àqueles que o tocam. Foi uma pena que não conseguimos tirar uma foto digna dele, porque estava lotado de gente fazendo fila para sentar no touro e ter o momento fotografado. Só tocamos bem rapidinho o touro, porque né... Turista tem de turistar. =D
                Depois, passamos pela Wall Street, cheia de bancos e seus prédios gigantescos e majestosos (estilo século XIX). Em seguida, fomos conhecer o memorial do 11 de Setembro. Ele é representado por duas grandes fontes – ou chafarizes – inversos, isto é, a água escorre pelas paredes e corre em direção a um centro também quadrangular, num loop infinito. Esculpidos na borda ou largo corrimão do memorial, estão os nomes completos de todos os que se foram após o atentado. É bem emocionante... Especialmente porque o primeiro nome que vi foi de uma moça, seguido de “and her still unborn child”. Muito triste... Parece que foi um de nossos conhecidos... Enfim, um lugar que vale a pena visitar também. Tem muito policial em volta, monitorando a multidão de gente que passa por ali para tirar fotos e conhecer o local. Ah, e tem muitas câmeras também, várias delas localizadas na periferia dos prédios ao redor do local. Pra se ter uma noção do nível de controle que os americanos têm...



                Bom, com créditos ao Vini, quem planejou nosso final de tarde – e por do sol - , atravessamos a ponte do Brookling a pé (tem uma área dedicada apenas a pedestres e ciclistas). Estávamos crentes de que veríamos todos aqueles cadeados tradicionais de juras de amor eterno, mas, não sabemos o que aconteceu ao certo (se foi por causa da construção que estava acontecendo no meio da ponte), mas todos os famosos cadeados já não estavam mais lá, apenas uns gatos pingados pra contar a história, o que já valeu a pena. Foi até bem engraçado, pois vimos de tudo amarrado na ponte (casais de todas as formas e status financeiro, hahaha): tinha fone de ouvido, cadarço, esparadrapo, sacola plástica e até pedaço de pacote do Mc Donald’s, hahaha! Demos boas risadas enquanto atravessávamos a ponte, o que durou mais ou menos uma hora. Chegamos enfim ao parque do Brookling, o que foi muito legal! Tem muita gente por lá que vai só pra apreciar o por do sol, relaxar nos gramados e ter uma visão única da ilha de Manhattan. Levamos nosso recém-adquirido tripé para brincar com a câmera e tentar capturar o por do sol e o melhor que podíamos de Manhattan enquanto anoitecia. Enfim... conseguimos fotos bem legais. =)

Atravessando a ponte do Brookling a pé. =D

Poucos cadeados restantes na ponte

Vista da ponte do Brookling






                Já escuro, demos uma voltinha pelo parque, que oferece bastante atividade noturna, com músicas, bandinhas, lanchonetes com DJ, loja de sorvete, exposição... Bem legal =) Um local que definitivamente recomendamos! A visão de lá é praticamente imaculada! É incrível pensar que, em plena noite de domingo, tantas janelinhas de prédios comerciais se acendem. A galera realmente não dá pausa pro trabalho, tem de fazer a cidade funcionar.
                Nossos pezinhos já estavam pedindo misericórdia no final do passeio; por isso, resolvemos pegar o metrô lá do Brookling mesmo até Uptown Manhattan, nosso cantinho temporário.

                Mais um dia nesta cidade tão famosa.

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