domingo, 20 de julho de 2014

Como começamos...

Aqui escrevendo é a Rachel. =)
E, não, este texto não é sobre como nos conhecemos ou como começamos nossa relação em si, mas sim como resolvemos ficar juntos e enfrentar esta montanha russa que é um namoro... ou como gostamos de dizer... parceria.

A gente, no comecinho, não tinha noção do que um nutria pelo outro, de como era a enxurrada de sentimento, informação, dúvidas e inseguranças que inundava a cabeça de um e de outro... Demorou um pouquinho (leia-se algumas semanas) para nos ajustarmos e, especialmente, para remarmos naquela correnteza encefálica. Foi então que resolvemos tomar uma decisão juntos, porém sem ser combinada. Algo que, em nossa humilde e jovial opinião, deveria ser adotada por todos os casais - pessoas em geral! - deste mundo: sinceridade. Não estávamos falando daquele clichê, tão desgastado e surrado pela sociedade corrompida... Queríamos deixar aflorar cada pensamento que nos incomodava ou que nos importunava boa parte do dia e expor à(ao) companheir@. Algo mais puro possível, sabe? Daquele ato de criar uma via de transmissão direto dos hemisférios cerebrais para o movimento da boca e das membranas vocais. #SemFiltro. Literalmente. Não queríamos filtrar absolutamente nada ao nosso parceiro.

Se for pra ficar junto, acreditamos fortemente que seja então com o parceiro como ele é, com a sua essência, e não com aquela pessoa pisando em ovos que, com o decorrer do tempo, acaba relaxando o espírito e revelando seu verdadeiro "eu", que pode ser frustrante para o outro indivíduo da relação.

Sempre conversamos. Sempre. Nem que seja sobre como gostaríamos de ficar um pouco quieto ou sozinho naquele momento. E, o mais importante... sabemos respeitar. Temos a nítida noção de que este planeta é habitado por bilhões de "mini" universos perambulantes. Cada um sabe o que carrega dentro de si. Sabemos que, pela história de vida (seja a infância, aventuras da juventude ou motivações extrínsicas), cada ser humano tem a sua índole, aquele jeitinho que o faz único. Não cabe a ser algum se achar no direito de exigir mudanças no outro. Isso é inconcebível, desumano até... literalmente. Podemos, sim, expôr nossas inseguranças, ou nossas expectativas, mas cabe apenas à pessoa em questão se ela está disposta ou não a alterar seu próprio cosmos a fim de participar da vida do outro.

Bom, este é o nosso jeito de pensar e agir. Já combinamos, desde o primeiro dia de parceira, que este será nosso mais sublime lema. =)

Postaremos, sempre que pudermos, registros sobre nossas experiências, problemas que enfrentamos, inseguranças pelas quais passamos (e por que todo casal certamente passa), além de casualidades que, a princípio, podem parecer pequenas, mas que, para nós pelo menos, fazem parte da nossa vida (compartilhada).